quinta-feira, 15 de abril de 2010

Manifesto Otorrinolaringolista

Com um ar de Pedro Bial chamo atenção de vocês:

Que a música influencia os acontecimentos e , porque não, a própria festa todo mundo sabe. É uma tal de maozinha pro alto fazendo coraçaozinho, vem quicando, chico buarque, claudinho e buchecha. Os mais ousados ainda põem um hiphopzão estilo pharell williams.Enfim, tudo muito válido e bem-vindo. Afinal de contas, a música de uma festa não pode ser a playlist do seu MP3 (se for do meu pelo menos, todo mundo morreria de tédio ouvindo tom zé e libertines).

O fato deu ser válido não significa que todo e qualquer tipo de som mereça o acréscimo de tímpanos estourando. A altura do som das festas é absurdo. É de deixar qualquer um com zumbidu. Como as pessoas conseguem curtir com um som tão alto?! Não dá pra falar, só pra gritar. Ouvir é momento de êxtase. Quem não é bacanão, num tem barbinha ou não tá com aquela roupa maneira não pode desenvolver uma conversa bacana com outros seres. Como proceder então?

Eu não uso, mas vou passar a usar protetores de ouvido sempre que eu sair pra alguma festa. Sempre que eu for pro pires (é uma festa também, claro). Eu quero ter 50 anos e escutar razoavelmente bem. Quero não voltar rouco de tanto gritar pra perguntar pra alguém que música é aquela. Eu quero dormir sem zumbidu. Eu mereço isso. Ou não mereço, mas tento merecer, pelo menos.

Usem protetores de ouvido...eu tô quase um Pedro Bial aqui, mas realmente os protetores de ouvido se assemelham ao filtro solar. Você pode não usar, mas vai se fuder.
Eles são bonitinhos, laranja. Tem de vários tipos, vários tamanhos, é cool. Se não for cool, faça virar.

é isso.hoje foi só uma dica.
abrá

Nenhum comentário:

Postar um comentário